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terça-feira, 24 de maio de 2011

Governadores unem discurso em defesa de Palocci

easonfn.wordpress.com

Governadores petistas durante encontro em Brasília
Às vésperas de um dos principais embates do governo Dilma Rousseff no Congresso, e em meio às pressões sobre Antonio Palocci, o PT unificou o discurso em defesa do ministro da Casa Civil após encontro de governadores realizado nesta segunda-feira 23, em Brasília.
A reunião, que tinha como mote temas como reforma política, Copa do Mundo e combate à miséria, serviu para que os governadores petistas Agnelo Queiroz (DF), Jaques Wagner (BA), Marcelo Déda (SE), Tarso Genro (RS) e Tião Viana (AC) colocassem o caso Palocci em pauta e tentassem minimizar as suspeitas de enriquecimento ilícito sobre o ex-deputado.
O governador baiano tomou a dianteira em favor do ministro. Segundo ele, a oposição faz seu papel ao tentar convocar Palocci para prestar esclarecimentos no Congresso, mas disse temer uma “banalização” de instrumentos como a CPI. Para Wagner, os esclarecimentos devem ser feitos à Receita Federal e ao Ministério Público.
Para Jaques Wagner, trata-se de uma “ilação” a suspeita de que o crescimento do patrimônio de Palocci, observado nos últimos dois meses de 2010, ano de eleições, tenha referência a eventuais sobras da arrecadação de campanha. O ministro foi o principal coordenador da campanha eleitoral da presidenta Dilma Rousseff e chefiou a equipe de transição do governo.
Já o governador de Sergipe minimizou a “blindagem” em torno do homem-forte do governo Dilma. Segundo ele, Palocci tem manifestado intenção de esclarecer o caso e agiu corretamente ao incluir a variação patrimonial em seu Imposto de Renda.
“Não está se tratando de um crime fiscal, por isso a ida do ministro ao Congresso, ou não, é mais uma questão política da oposição. Convocar o ministro para explicar o IR é pratica da oposição”, disse Déda.
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, que também participou do encontro, ocorrido na residência oficial do governador do Distrito Federal, disse que o caso Palocci foi apenas mencionado durante a reunião.
O resultado do encontro foi a elaboração da “Carta de Brasília”, em que os governadores manifestam apoio às ações do governo federal, como para a contenção da inflação e a erradicação da pobreza. O documento não faz referência à crise política causada com a revelação da evolução do patrimônio do ministro-chefe da Casa Civil.
“A reunião não foi feita para tratar do assunto. Mas foi mencionado devido a relevância. Considero que o governo está tratando o caso da melhor forma possível”, disse .

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