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quinta-feira, 30 de junho de 2011

América Latina: por que no Brasil é diferente?

Eu vi no Blog do EASON 



Ao contrário do que ocorre em outros países na América Latina, aqui não se conseguiu avançar na regulação do setor da comunicação. Os dois governos do presidente Lula esbarraram nessa barreira histórica e, não há indicações, até agora, de que o governo Dilma conseguirá vencer os “poderosos interesses” mencionados pelo Ministro das Comunicações.

Venício Lima na Carta Maior


Em conversa recente com o professor da Universidad Torcuato Di Tella, Philip Kitzberger, que realiza pesquisa comparada sobre políticas de comunicações na América Latina, insisti que a grande diferença do Brasil em relação aos outros países que estuda – Argentina, Bolívia, Equador e Venezuela – é que aqui, no período posterior ao regime militar, apesar da eleição e reeleição de um governo categorizado como “populista de esquerda”, não houve mudanças em relação aos interesses que são atendidos na formulação da política pública do setor. Continuam a prevalecer os grandes empresários privados, aliados a grupos familiares e oligárquicos da velha política regional e local.
Propostas sequer se tornam projetos
No Brasil, antes mesmo de se transformarem em projetos de lei, minutas de propostas que não atendam aos interesses dominantes, têm sido vigorosamente combatidas e logo abandonadas pelo governo. Os exemplos mais conhecidos – mas não os únicos – são o “pré-projeto” [vazado na imprensa] de transformação da ANCINE em ANCINAV, em 2005, e o até agora inédito pré-projeto de novo marco regulatório para a radiodifusão, que teria sido elaborado na SECOM-PR ao final do governo Lula (dezembro de 2010).
Quando, eventualmente, “projetos” são apresentados ao Congresso Nacional, como o de criação de um Conselho Federal de Jornalismo, a reação contrária é tão formidável que nem a tentativa de substituí-lo por outro, de criação de um Conselho Federal de Jornalistas – a exemplo de conselhos existentes para outras profissões como, por exemplo, advogados e engenheiros – se concretizou. O projeto original foi arquivado sem que seu mérito fosse de fato debatido, como seria de praxe nas democracias representativas chamadas de liberais.
Mesmo assim, analistas conceituados argumentam que os dois exemplos acima fazem parte de um “encorpado caldo de cultura contra a mídia” existente no Brasil e foram não só “iniciativas do governo federal na administração de Luiz Inácio Lula da Silva (…) que pretendiam aumentar o controle da mídia”, como “quase [sic] se concretizaram”.
Outra característica que diferencia o Brasil de outros países latino-americanos é que aqui, historicamente, os grupos dominantes têm (a) impedido a regulamentação de normas e princípios constitucionais e/ou, (b) quando regulamentadas, as normas são impedidas de funcionar e/ou (c) até mesmo o debate sobre o tema tem sido interditado publicamente, isto é, só merece a atenção da grande mídia para ser satanizado.
Quais as perspectivas de futuro?
Diante dessas afirmações, a pergunta natural para um observador externo é: quais são as projeções para o futuro? Há alguma perspectiva de alteração desse quadro? Quais são os indicadores mais recentes que apontam para onde o Brasil caminha neste setor?
Registro três exemplos.
1. A Audiência Pública conjunta de cinco comissões, realizada no Senado Federal, no dia 16 de junho, para discutir projeto que tramita no Congresso Nacional desde 2007 e que pretende regulamentar a televisão paga. A audiência confirmou:
(a) as divergências entre as teles e as empresas de radiodifusão, que se tornaram públicas desde a definição do sistema de TV digital, quando os radiodifusores venceram a disputa; (b) as divergências internas entre as próprias empresas de radiodifusão. Representantes da Globo, do SBT e da Record falaram em nome da ABERT e expressaram posições diferentes; (c) a exclusão de representantes da sociedade civil organizada do debate, impedidos de participarem da audiência; (d) o conflito entre o Congresso Nacional e alguns grupos empresariais com a ANATEL, acusada de tentar “legislar” sobre televisão paga; (e) a ameaça de judicialização de uma eventual regulação aprovada pelo Congresso Nacional feita pelo representante da Associação das Programadoras. Em resumo: não se vislumbrou qualquer consenso. De certa forma, fica paralisado o andamento de um projeto de lei que tramita há mais de quatro anos e tenta apenas a regulação parcial do setor.
2. A exposição do Ministro das Comunicações no IIº Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, Brasília, em 17 de junho.
Falando como se o tema “marco regulatório” fosse uma questão nova, o ministro reafirmou que a regulação do setor “envolve poderosos interesses econômicos” e, indiretamente, deu a entender que entende regulação como sendo a regulamentação de normas que já estão na Constituição de 1988 e, mesmo assim, com muita calma e cautela (23 anos depois!).
3. Apesar de várias constituições estaduais haverem incluído, desde o final da década de 80 do século passado, artigos sobre a criação de conselhos estaduais de comunicação – a exemplo do artigo 224 da Constituição Federal – a exceção da Bahia, nenhum outro estado conseguiu até hoje, regulamentar esses artigos. Apesar do importante apoio de entidades representativas como a CBJP/CNBB, a própria OAB-Nacional, manifestou sua oposição à regulamentação dos artigos que prevêem a criação desses conselhos, em outubro de 2010.
A diferença do Brasil na América Latina
Ao contrário do que ocorre em países nossos vizinhos na América Latina, aqui não se conseguiu avançar na necessária regulação do setor de comunicações. Os dois governos do presidente Lula esbarraram nessa barreira histórica e, não há indicações concretas, até agora, de que o governo Dilma conseguirá vencer os “poderosos interesses” mencionados na fala do Ministro das Comunicações.
A novidade(?) é que organismos internacionais e atores dominantes no Brasil passaram recentemente a defender a “autorregulamentação” como alternativa para a regulação do setor de comunicações.
Essa é a diferença brasileira.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Pimentel apoia financiamento do BNDES para fusão do Carrefour com Pão de Açúcar

Agência Brasil

Para o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, a fusão entre a rede de supermercados brasileira Pão de Açúcar e a multinacional francesa Carrefour não deve causar prejuízos à concorrência no setor de varejo. Pimentel ainda criticou os bancos nacionais que, segundo ele, não investem no país. Por isso, apoia a participação do BNDES na operação.

Segundo o ministro, se confirmada a fusão, as duas empresas teriam menos de 30% do mercado de varejo de alimentos no país. “Quem analisa isso não somos nós, é o Cade [Conselho Administrativo de Defesa Econômica], mas, pelos dados do setor, mesmo que a fusão se concretize, isso vai concentrar 26%, 27% no máximo, do varejo de alimentos do Brasil. É muito pouco e não acho grande risco à concorrência”, disse Pimetel após participar de audiência pública na Câmara dos Deputados.

Sobre a participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) na operação, Pimentel disse que, se vier a ocorrer, com recursos em torno de R$ 4 bilhões, deve ser na forma de compra de ações e não de empréstimo direto. O ministro ressaltou que a possível participação do BNDES na operação só ocorrerá por causa da falta de interesse do setor privado em financiar esse tipo de operação.“Isso tudo seria resolvido se o setor financeiro privado do Brasil fizesse o seu papel, que é financiar a indústria nacional”.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Brasil vai apoiar candidata francesa à gerência do FMI


Correio do Brasil
Christine Lagarde é a ministra da economia da França e possível sucessora de Strauss-Khan no FMI

O Brasil vai apoiar a francesa ChristineLagarde para o cargo de diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), disse à agência inglesa de notícias Reuters uma fonte do governo nesta terça-feira. A fonte, que pediu anonimato, disse que o país deve divulgar, ainda nesta manhã, comunicado conjunto com a Argentina informando o apoio.
Lagarde concorre com o presidente do Banco Central do México, Agustín Carstens, para substituir Dominique Strauss-Kahn, que renunciou no mês passado em meio a acusações de crime sexual. Apoiada pela União Europeia, o G8 e alguns países africanos, Lagarde é a principal concorrente.
Nesta manhã, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, anunciou o apoio formal de seu país à francesa, enquanto o ministro russo das Finanças, Alexei Kudrin, disse que a Rússia vai votar por ela. O FMI quer nomear um novo diretor-gerente até o dia 30 e Lagarde segue como favorita ao cargo.

Marieta Severo é convidada a interpretar a Dilma em filme

estadão.com.br

A atriz Marieta Severo pode interpretar a presidente Dilma Roussef nos cinemas. O convite foi feito pelo produtor Antônio de Assis na última sexta-feira, 24, para uma adaptação do livro A Primeira Presidenta, de Helder Caldeira, lançado no início do ano.
De acordo com a assessoria de imprensa da atriz, “o convite foi recebido de bom grado, mas Marieta ainda estudará o roteiro antes de aceitar a papel”.
A obra que baseia o filme não é uma biografia de Dilma Roussef, mas uma análise de sua trajetória política até chegar à presidência e conquistar o feito histórico de se tornar a primeira mulher no cargo.
Não há informações sobre a produção e o lançamento do longa. O produtor Antônio de Assis não foi encontrado.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Wikileaks: EUA apontaram Lobão como defensor da privatização do setor elétrico


Correio do Brasil 

O ministro de Minas e Energia brasileiro, Edison Lobão, foi classificado pela embaixada norte-americana em Brasília como um amigo do setor privado e favorável às privatizações no setor elétrico.
Um telegrama obtido pelo Wikileaks, do dia 5 de maio de 2008, afirma queLobão, recém-empossado naquele momento, se mostrou “um amigo da indústria e a favor da privatização do setor elétrico”. Além disso, o documento assinala que, em seminário realizado no Rio de Janeiro naquele mesmo ano, o ministro teria enfatizado que o “MME (Ministério de Minas e Energia) deve ser obsessivo no que diz respeito a honrar os contratos para evitar ceticismo nos investidores”.
O telegrama indica ainda que, em ligação “de cortesia” para o embaixador norte-americano, “Lobão se mostrou positivamente inclinado para formalizar negócios com os EUA”.
A embaixada descreve Lobão como “um ex-jornalista e político sem experiência na área de energia, em particular, que se comprometeu a se cercar de especialistas no assunto”. O documento continua: “A maioria dos especialistas do setor nos dizem que o cargo requer mais habilidades políticas do que experiência no assunto e estão, portanto, confortáveis com a nomeação”.
A capacidade elétrica é apontada pelos norte-americanos como um ponto fundamental para o crescimento econômico brasileiro. Eles assinalam que o Brasil ainda podia enfrentar novos “apagões”. “Como o Brasil pretende manter e até melhorar na esteira do recente crescimento do PIB de 5,4%, o sistema elétrico vai representar um desafio constante e talvez mesmo a limitação”

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Recebo, abraço e repasso !!

Vem ai o XIII Festival Musica na Ibiapaba !

O Governo do Estado do Ceará / Secult, por meio do Instituto de Arte e Cultura do Ceará – IACC/Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, dentro da sua política de formação voltada para o segmento da música, realiza mais uma edição do Festival Música na Ibiapaba, direcionando suas ações para o fortalecimento e a valorização da música brasileira.
Em sua oitava edição, o Festival Música na Ibiapaba, se fortalece como ação de intercâmbio e troca de experiências soma mais de 50 oficinas ofertadas e atende a um público de mais de 1.200 participantes diretos.
Este encontro da música brasileira com a bela natureza da região da Ibiapaba, contempla a rica diversidade de expressão musical, numa celebração que continua transformando a região - e todo o Estado do Ceará - em um laboratório vivo para vozes e instrumentos veiculadores dessa arte universal.O Festival acontece de 23 a 30 de julho em Viçosa do Ceará.As inscrições acontecem até o dia 30 de junho.
Mais informações e fichas de inscrição no

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Conselho de Ética instaura nesta quarta processo contra Jair Bolsonaro


Correio do Brasil


O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar reúne-se nesta quarta-feira para instaurar processo disciplinar contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). O relator será o deputado Sérgio Brito (PSC-BA).
Bolsonaro é acusado pelo Psol de quebrar o decoro parlamentar durante discussão que teve com a senadora Marinor Brito (Psol-PA) no dia 12 de maio, quando que se debatia, na Comissão de Direitos Humanos do Senado, o projeto que criminaliza a homofobia. Na ocasião, o deputado divulgou panfleto contra o kit sobre homossexualidade elaborado pelo Ministério da Educação e teria ofendido a senadora.
A partir da instalação do processo, o deputado Jair Bolsonaro terá 10 dias úteis para apresentar a defesa, e o deputado Sérgio Brito contará com até 40 dias úteis para apurar o caso e apresentar seu relatório.
Em 26 de maio, a Câmara promulgou a Resolução nº 2 de 2011, que reduziu os prazos em processos no Código de Ética. Assim, este processo contra Bolsonaro já seguirá o novo modelo de tramitação – o relator, por exemplo, foi escolhido a partir de uma lista tríplice.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Caso Palocci não afetou imagem positiva do governo, diz pesquisa


Correio do Brasil 
A queda do ministro Antonio Palocci em pouco ou nada afetou no prestígio da presidenta DilmaRousseff. A avaliação positiva do governo subiu dentro da margem de erro, para 49%, de acordo com pesquisa do instituto Datafolha divulgada na edição deste domingo do diário conservador paulistanoFolha de S.Paulo, que denunciou o aumento no patrimônio do ex-ministro-chefe da Casa Civil.
O levantamento mostrou também uma leve queda da imagem da presidenta, pouco mais de cinco meses após o início de seu governo, e logo após a primeira crise política de sua administração, protagonizada por Palocci. De acordo com o Datafolha, 49% dos entrevistados avaliam o governo Dilma como ótimo ou bom, contra 47% no levantamento realizado entre 15 e 16 de março. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.
O percentual que considera a administração da presidente regular subiu de 34% para 38% e os que a consideram ruim ou péssima somaram 10%, contra 7% no levantamento anterior. Três% afirmaram não saber, contra 12% em março. Na semana passada o governo Dilma sofreu sua primeira baixa, após o pedido de demissão de Palocci em meio a suspeitas sobre o significativo aumento patrimonial do ex-ministro.
Embora a avaliação do governo Dilma tenha se mantido estável, de acordo com o Datafolha, 60% dos entrevistados consideraram o caso Palocci prejudicial para a presidente que, na avaliação de 33%, teve bom desempenho no episódio. Para 36% o desempenho foi regular, e para 17% foi ruim ou péssimo. Após a queda de Palocci, Dilma fez uma segunda mudança em seu ministério colocando a ex-ministra da Pesca Ideli Salvatti no comando da Secretaria de Relações Institucionais e o ex-titular da SRI, Luiz Sérgio, à frente do Ministério da Pesca.
A imagem pessoal de Dilma também piorou, segundo o Datafolha. Em março, 79% consideravam a presidente decidida, agora são 62%. Quinze% a viam como indecisa, agora são 34%. A percepção de que Dilma é muito inteligente caiu de 85% para 76%, e a de que ela é pouco inteligente subiu de 9 para 20%. Para 77% dos entrevistados, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa das decisões tomadas pelo governo Dilma, ao mesmo tempo que 64% consideram que Lula deve participar das decisões da administração de sua sucessora e afilhada política.
O Datafolha ouviu 2.188 pessoas entre os dias 9 e 10 de junho.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Troca-troca de ministros foi a pior solução

Balaio do Kotscho

Entre as poucas opções possíveis para reorganizar sua coordenação política após a queda de  Antonio Palocci, a presidente Dilma Rousseff escolheu a pior possível: promoveu simplesmente um troca-troca entre os ministros da Pesca e da articulação política do governo, como se fosse tudo a mesma coisa.
Tirou o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), das Relações Institucionais, como já estava mais do que previsto há vários dias, e colocou em seu lugar a ex-senadora Ideli Salvatti (PT-SC), que até hoje estava comandando o importantíssimo Ministério da Pesca e Aquicultura.
Para completar, não satisfeita em colocar a pessoa errada no lugar errado, Dilma ainda  humilhou Luiz Sérgio, e o transferiu para a Pesca.
Como já escrevi no post anterior, ou a presidente escalou o ministério errado quando assumiu em janeiro, ou está fazendo tudo errado agora. O mais provável é que as duas opções anteriores estejam certas. O ministério como um todo é muito ruim.
Se foi para provar que quem manda é ela, como já critiquei aqui no Balaio pela manhã, e minha colega Christina Lemos, da TV Record de Brasília, confirmou há pouco em seu blog aqui no R7, Dilma Rousseff escolheu o caminho menos indicado num campo em que não pode mais errar: a coordenação política.
A presidente passou as últimas semanas procurando a “Dilma da Dilma” para colocar no lugar de Palocci, encontrou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), foi aplaudida por todo mundo, e agora pisou no tomateiro inteiro ao escolher o “Lula da Dilma” na pessoa de Ideli Salvatti, que é exatamente o oposto do ex-presidente, um conciliador e negociador por natureza.
Sempre é possível piorar o que já estava ruim. A escolha de Ideli Salvatti para a coordenação política do governo, por tudo que conheço dos personagens envolvidos nesta história, é pior do que um tiro no pé. É a onipotência no seu pior momento, um salto no escuro, sem rede de proteção.
E, lá embaixo, no picadeiro, estamos todos nós.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Presidente eleito do Peru reúne-se com Dilma em início de giro regional

ultimosegundo.ig.com.br

O presidente eleito do Peru, Ollanta Humala, reuniu-se nesta quinta-feira em Brasília com a presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, no início de um giro regional que, além do Brasil, inclui Paraguai, Uruguai, Argentina e Chile.
Humala, que venceu o segundo turno das eleições presidenciais do Peru do último domingo, chegou às 10 horas desta quinta-feira ao Palácio do Planalto, ao qual entrou por uma porta lateral. O presidente eleito do Peru não conversou com a imprensa na chegada ao Palácio, mas deve conceder algumas declarações após sua reunião com Dilma.
O futuro presidente peruano ficará dois dias no Brasil. Além do encontro com Dilma, em Brasília manterá reuniões com diplomatas brasileiros e depois viajará para São Paulo para reunir-se com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que apontou como modelo a ser seguido na América Latina.
A presidenta Dilma foi a primeira chefe de Estado a convidar Humala para uma visita, após cumprimentá-lo por telefone por sua vitória no segundo turno das eleições presidenciais peruanas.
O governante declarou após a eleição que suas duas prioridades em política externa são a Comunidade Andina de Nações (CAN), grupo que o Peru integra juntamente com Bolívia, Equador e Colômbia, e a União de Nações Sul-americanas (Unasul), aliança que reúne todo o continente sul.
Do Brasil, Humala segue na sexta-feira para o Paraguai, onde se encontra com o presidente Fernando Lugo. Na segunda, reúne-se com o presidente do Uruguai, José Mujica; na terça, com a mandatária argentina, Cristina Kirchner; e na quarta-feira com o presidente do Chile, Sebastián Piñera.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Charge do dia !!

Miguel
Jornal do Commercio (PE)

terça-feira, 7 de junho de 2011

Gleisi Hoffmann aceita convite e substituirá Palocci na Casa Civil

uol.com.br
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) aceitou o convite da presidenta Dilma Rousseff para substituir o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, que entregou o cargo nesta terça-feira (7). A informação foi confirmada por um assessor próximo a Dilma.
Gleisi é mulher do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que era um dos cotados para assumir o cargo. Dilma se reuniu no fim de semana com candidatos à vaga de Palocci. Conversou com Bernardo, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e com o próprio Palocci. A definição por Gleisi só saiu depois de uma conversa com esses dois ministros, disse a fonte ligada a Dilma.
Hoje, Palocci entregou uma carta a Dilma solicitando o seu desligamento:
"O ministro considera que a robusta manifestação do procurador-geral da República [Roberto Gurgel] confirma a legalidade e a retidão de suas atividades profissionais no período recente, bem como a inexistência de qualquer fundamento, ainda que mínimo, nas alegações apresentadas sobre sua conduta", diz a Casa Civil em nota oficial. "Considera, entretanto, que a continuidade do embate político poderia prejudicar suas atribuições no governo. Diante disso, preferiu solicitar seu afastamento".

Jericoaracoara sedia Festival de Cinema Digital


Vem ai o II Festival de Cinema Digital de Jericoacoara, que este ano acontece entre os dias 15 e 21 de junho, e que destacará um total de 50 filmes, de até 15 minutos de duração, produzidos com tecnologia digital, e selecionados em meio a 218 obras inscritas. O resultado da seleção, realizada após inscrições abertas nos meses de fevereiro e março, consolida a dimensão nacional do festival, já em sua segunda edição.
O Ceará é o estado que conta com maior número de filmes selecionados: 12. São Paulo vem logo em seguida, com 11 filmes escolhidos para exibição em Jericoacoara. Foram aceitas inscrições de filme concluídos a partir de junho de 2009 e sobre quaisquer temas, nos gêneros documentário, ficção, animação ou experimental.

SAIBA MAIS

Recebo, abraço e repasso !!

Oposição quer explicações de Gurgel sobre arquivamento de caso Palocci

Correio do Brasil 


Os partidos de oposição na Câmara querem explicações do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, sobre a decisão de arquivar as representações contra o ministro-chefe da Casa Civil, António Palocci, por enriquecimento ilícito. 
O PSDB disse nesta segunda-feira (6), por meio de nota, que vai requerer a presença do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, na Câmara.
O líder do partido na Casa, deputado Duarte Nogueira (SP), quer que o procurador explique a decisão de arquivar os pedidos de investigação contra o ministro António Palocci (Casa Civil), alvo de suspeitas por ter multiplicado seu patrimônio em 20 nos últimos quatro anos.

Opinião do Blogueiro 

Eu acho que esse pessoal da oposição tá procurando chifre em cabeça de cavalo, por que Palocci já apresentou toda a documentação e todos os comprovantes de que não ocorreu nenhum tipo de enriquecimento ilícito para a procuradoria mas eles não desistem.