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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Dep. Tiririca é escolhido para Comisão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados.

Yago Brasil

O Dep. Federal Tiririca (PR-SP) foi escolido para integrar a Comisão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. A informação foi comfirmada nesta sexta-feira pelo lider do PR na Câmara Dep. Lincoln Portela (PR-MG). A indicação sera oficializada nesta quata-feira quando for eleito o presidente da comição.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Defensor do mínimo de R$ 560, Paim pode recuar

correiodoestado.com.br

Defensor do aumento do salário mínimo para R$ 560, o senador Paulo Paim (PT-RS) admite recuar de sua posição para votar favoravelmente ao mínimo de R$ 545 no Senado, proposto pelo governo federal.
Depois de ser procurado nos últimos dias por representantes do PT e do Palácio do Planalto com apelos para mudar seu voto, Paim fala em "negociação" se o governo atender a algumas condições impostas pelo petista.
O senador diz que prefere a garantia do reajuste automático do mínimo até 2015 com base na correção da inflação e do crescimento interno do país a garantir, neste ano, a antecipação de R$ 15 no aumento do mínimo.
"Se caminharmos nesse sentido, não vejo motivos para antecipar só R$ 15 neste ano, já que em janeiro vamos ter um reajuste de 14%. Eu quero a garantia de que essa política é intocável, mesmo quando houver crise econômica", afirmou.
Além da garantia de que o governo vai conceder o reajuste anual com base na inflação e no PIB (Produto Interno Bruto), Paim também coloca como condição para mudar o seu voto a promessa da discussão pelo governo de dois temas: o fator previdenciário e a política de reajuste dos aposentados.
"Admito a possibilidade de negociação neste sentido. O meu voto é simbólico para o governo, por isso quero fazer o máximo para garantir futuras negociações."
Paim vai se reunir nesta terça-feira com representantes das centrais sindicais para apresentar sua posição. Na semana passada, o petista prometeu apresentar emenda para aumentar o salário mínimo para R$ 560 mesmo com a pressão contrária do Palácio do Planalto.
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, também se reúne amanhã com a bancada do PT no Senado para defender o mínimo de R$ 545. Há a expectativa da presença do ministro Guido Mantega (Fazenda).

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Lula: não se pode trocar neoliberalismo por nacionalismo atrasado

jb.com.br

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou do Fórum Social Mundial uma postura firme diante da posição dos países ricos em relação à África. "Penso que o Fórum deveria tomar uma decisão: não é possível que o mundo rico não assuma um compromisso com o continente africano, exatamente no momento em que o preço dos alimentos sobe no mundo inteiro. Não pensem que o G-20 tem sensibilidade para o problema da fome. Só fomos chamados para reuniões com os países ricos quando eles entraram em crise e precisavam do nosso apoio", afirmou Lula.

Lula ganhou aplausos dos representantes dos movimentos sociais que lotaram o auditório, entre eles muitos brasileiros, ao dizer que acha que "não faz sentido que FMI (Fundo Monetário Internacional) e Banco Mundial imponham ajustes que inviabilizem políticas públicas de incentivo à agricultura em países pobres".
Também foi saudado ao afirmar que é cada vez mais forte a consciência de que fracassou o chamado Consenso de Washington (conjunto de medidas pactuadas em 1989 por organismos financeiros multilaterais, como FMI e Banco Mundial, que serviu de base para políticas de estabilização econômica de países em desenvolvimento). "Quem, com arrogância, nos dava lições, não foi capaz de evitar a crise nos seus próprios países. Felizmente não vigoram mais as teses do Estado mínimo, sem presença reguladora. O mercado já não é mais a panaceia".
Lula completou dizendo que não se pode trocar o neoliberalismo pelo "nacionalismo atrasado, opção da direita americana e europeia, culpando o imigrante pela corrosão social".
Lula participou de uma mesa sobre o peso geopolítico da África, ao lado do presidente de Senegal, Abdoulaye Wade. "O Brasil não tem pretensão de ditar modelos para ninguém". Mas, segundo ele, "nosso êxito pode ser um estímulo para a construção de um caminho alternativo ao desenvolvimento sustentável e igualidade social".
"É hora de colocar o desenvolvimento e a democracia no centro da agenda africana", afirmou o ex-presidente. "É urgente incorporar à cidadania milhões de africanos pobres, o que será importante também na recuperação da economia mundial". A saída, segundo ele, é produzir alimentos. "Não há soberania efetiva sem segurança alimentar".
Lula disse que leva ao fórum a mensagem de quem governou o país com a segunda maior comunidade negra do mundo (80 milhões de pessoas), menor apenas que a da Nigéria. Repetiu o pedido de desculpas feito quando da primeira visita ao Senegal, em 2005, por causa do processo de escravidão ocorrido no Brasil até o fim do século 19. "A melhor maneira de reparar é lutar para fazer desse Continente um dos mais prósperos e justos do século 21".
Na sequência, o presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, afirmou ter "profundos desacordos" com os participantes do fórum porque é "um liberal, partidário da economia de mercado, e isso diz tudo". Entretanto, afirmou, o Fórum Social é importante porque "o mundo espera pela ideia que o salvará do caos".
Presidente desde 2000, Wade afirmou que o Senegal melhorou muito desde então. O país também é autossuficiente na produção de alimentos. "A aspiração à mudança é fundamental. E hoje a África está numa encruzilhada. A imagem é de continente pobre, mas é preciso corrigir essa ideia. Ela não é pobre, foi empobrecida", disse o presidente do Senegal. Wade disse que apoia a proposta de taxação do fluxo de capitais em 20%, o que geraria recursos para combater a pobreza. E defendeu que a África tenha um assento com direito a veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU). "70% dos temas tratados (no conselho) são relativos à África", disse o presidente senegalês.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Sen. Inácio Arruda propõe salário mínimo de R$ 580

Miguel Silva – PcdoB

 
senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) apresentou na última quarta-feira (2), emenda propondo que o valor do novo salário mínimo seja de R$ 580. Inácio entende que a proposta do governo federal apresentada em Dezembro de 2010, através da Medida Provisória n° 516, fixando o mínimo em R$ 540, representa um reajuste de apenas 5,88% - inferior à inflação anual que foi de 6,47%.
Inácio justifica sua proposição lembrando que o aumento real do mínimo tem sido um dos pilares na erradicação da pobreza no Brasil. Representa não só a base da remuneração de grande parcela dos trabalhadores brasileiros, como também dos aposentados e pensionistas. Segundo dados do Dieese, 47 milhões de pessoas são diretamente beneficiadas pelo aumento do salário mínimo.

Nota do Bloguero

Sem um salário mínimo descente, como as pessoas de bem poderão sustentar as famílias ? A única alternativa e roubar, matar e assim a criminalidade aumenta muito o governo tem mais gastos com segurança e sai mas caro para os cofres públicos. A erradicação da pobreza foi uma das prinsipaes propostas da campanha da Dilma com um salário de R$ 540,00 não e possível erradicar nada !!

Yago Brasil

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Governo ameaça enviar proposta do mínimo ao Congresso sem acordo

Escalado para assumir a linha de frente na discussão sobre salário mínimo entre governo e as centrais sindicais, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, admitiu, nesta sexta-feira (4), que a presidenta Dilma Rousseff já trabalha com a possibilidade de enviar ao Congresso a sua proposta de correção salarial mesmo que não haja acordo com as lideranças sindicais.

A declaração foi feita após nova rodada de conversas com representantes das seis centrais sindicais, entre elas a CUT e a Força Sindical, realizada pela manhã, em São Paulo. Carvalho participou da reunião ao lado dos ministros Guido Mantega (Fazenda) e Carlos Lupi (Trabalho).

Segundo o ministro, ainda não foi definido se o projeto será enviado aos parlamentares como Medida Provisória ou projeto de lei com pedido de urgência. Apesar do discurso, ele disse esperar que uma nova reunião, ainda a ser marcada, possa resultar em acordo com as centrais.
"Poderíamos mandar na segunda-feira (o projeto) se já tivesse acordo. Não havendo acordo, vamos mandar do mesmo modo, e vamos discutir no Congresso. É uma outra cena de discussão, mas estamos tranquilos", disse o ministro, que chamou de "bravata" o discurso apresentado pelos sindicalistas após a
reunião.

Alckmin congela R$ 3,6 bi em obras, incluindo a duplicação da Tamoios

O Estado de São Paulo

Depois de adiar os planos do Metrô, o governo do Estado colocou obras viárias importantes na “geladeira”. Estão congeladas a conclusão da Avenida Jacu-Pêssego e até obras prometidas na campanha eleitoral pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), como a ponte entre Santos e Guarujá e a duplicação da Rodovia dos Tamoios. E o pior: não há mais prazo para entrega.

A justificativa é a reavaliação de contratos e prioridades. Com custo estimado em R$ 3,6 bilhões, as promessas são repetidas há décadas e foram resgatadas na gestão anterior do governo estadual. Além das cifras bilionárias, são intervenções importantes para milhões de paulistas.
A mais cara delas é a duplicação da Rodovia dos Tamoios, prometida desde os anos 1990. O início das obras chegou a ser anunciado para o segundo semestre de 2009, com custo estimado em R$ 2,7 bilhões, o que não ocorreu. Alckmin afirmou durante campanha que seria a primeira de seu governo, com início programado para o mês passado. O licenciamento ambiental está preparado, mas ainda não há prazo para licitação. A obra, assim como a da ponte, permanece em “fase de estudos técnicos”, segundo a Secretaria de Transportes.
O caso é parecido ao da ponte entre Santos e Guarujá. O projeto foi anunciado pela primeira vez há 47 anos e, desde então, abandonado e retomado várias vezes. A última foi em março de 2010, quando o ex-governador José Serra (PSDB) apresentou maquete da ponte e anunciou que abriria licitação em um mês. As intervenções durariam 30 meses após assinatura do contrato, ao custo de R$ 700 milhões. Alckmin reafirmou na campanha o compromisso de fazer a obra, mas agora, com a revisão das prioridades, não há mais previsão para contrato e licitação.
Incompleta. Outra obra sem prazo para terminar é o prolongamento da Avenida Jacu-Pêssego, que liga Guarulhos a Mauá, cortando a zona leste de São Paulo. A avenida foi entregue ainda incompleta em outubro, após investimentos de R$ 1,9 bilhão, o dobro do estimado no início. Na época, a adequação da iluminação – ainda feita por geradores – foi prometida para o mês seguinte. Já a construção de alças de acesso à pista e das vias marginais seria concluída em março deste ano. As obras estão paradas e o governo assume que não há mais prazo para conclusão.
A interligação da via até a Avenida dos Estados, prometida pelo ex-governador Alberto Goldman (PSDB) para março ao custo de mais R$ 200 milhões, também tem data de entrega indefinida. Segundo a Dersa, “os contratos firmados estão sendo revistos”, com o objetivo de “verificar aspectos de natureza técnica”. Só depois da revisão é que serão retomadas, com prazo mínimo de quatro meses.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

PSOL lança candidatura alternativa

r7.com - Renan Ramalho

O PSOL anunciou na tarde desta terça-feira (1º) uma candidatura própria para a presidência da Câmara dos Deputados. Será a quarta opção dos parlamentares para o posto. O nome escolhido é o do deputado Chico Alencar (RJ).
Questionado sobre a decisão surpresa, o líder do partido na Casa, Ivan Valente (SP), disse que a candidatura é uma alternativa para “marcar posição” sobre as propostas do partido socialista para os trabalhos da Casa.
- É uma proposta de protagonismo, autonomia e soberania do Legislativo, transparência, ética.
O deputado lamentou, porém, a “falta de espaço” imposta pelas regras da eleição na Casa para discussão de propostas. O prazo para registro de candidaturas termina às 17h30 e a eleição está marcada para as 18h.
O líder quase descartou uma chance real de vitória, mas disse que suas críticas à atual gestão podem “sensibilizar” os deputados. Ele fez referência à distribuição de cargos na Mesa Diretora que o PT acordou para conquistar apoio dos partidos.
- O bloco que foi formado e as concessões que o PT fez, inclusive ao PSB e ao PR com outros cargos na Mesa, mostram que eles querem formar uma amálgama de governabilidade. Mas certamente vários deputados querem uma proposta alternativa e não querem uma unanimidade, que como disse Nelson Rodrigues, pode ser maléfica.